Serão os Outeiros de Dozulé propícios ao projecto?                                                     

O local para implantação da Cruz está, segundo as mensagens, situado no limite do território de Dozulé, que culmina a 113,50 e 111 m. Informações geológicas, mecânicas, climáticas, ambientais, etc... foram reunidas neste local graças a pesquisas bibliográficas, a sondagens eléctricas e a perfurações feitas até 150 m.
A característica sísmica do local é boa, os ventos são moderados, e nenhuma espécie de animais ou de planta protegida sofrerá com o projecto.
De seguida, foi elaborado um projecto de alicerces, calculados em pormenor, e depois melhorados para diminuir o espaço do arranque da cruz (momento flexível de 2700 000 toneladas por metro). É sem risco algum para o terreno nos arredores.
Os últimos cálculos efectuados a partir dos planos mostram que a construção da Cruz pode ser considerada possível, sem dificuldades excepcionais tendo em conta as circunstâncias particularmente favoráveis. Boa qualidade das terras a partir dos 30 m de profundidade e ausência de porção de água em profundidade !
Daí resultaram alicerces subterrâneos de 123 m de diâmetro e de 54 m de profundidade, que deixam um espaço disponível com cerca de 32 000 m².
São previstos quatro níveis à semelhança da Arca de Noé:
Nível 0 a 103 m de altitude, destinado ao acolhimento e à informação,
Nível - 1 a 95 m, destinado a Conferências e ao Audiovisual,
Nível -2 a 87 m, destinado aos serviços, com acesso directo ao exterior, Nível -3 a 67 m, destinado à oração: uma cripta e 12 capelas constituem uma rosa de crentes.

O Santuário da Reconciliação e o seu ambiente O plano do Santuário da Reconciliação, foi tirado de São João na Bíblia, Apoc 21-22. A sua base quadrada de 144 côvados, será de 75, 40 m no exterior e de 72 m no interior. A nave de vidro fumado, tal como o jaspe cristalino, é sustentado por 12 colunas, em homenagem aos 12 apóstolos. Ela será coberta por uma cúpula de vidro, sobre a qual figurarão todos os continentes. Eles serão todos representados como se descessem do céu .A semelhança da Cidade Santa, Jerusalém celestial, a grande cúpula, com o pólo de Jerusalém no cume, alcançará os 122 m. Ela será coberta por um anel pastoral de 1 m e por uma cruz de 7 m atingindo um total de 130 m. Será rodeada de 4 pequenas cúpulas, onde estará representada a Abóbada Celeste.

Enquanto que as grandes questões são validadas, os estudos técnicos continuam para indicar de forma precisa os esforços, os equipamentos de segurança, os problemas de ventilação colocados para um tal edifício.
A disposição interior é objecto de uma atenção particular para convir tanto aos Católicos do Oriente e do Ocidente, como aos Ortodoxos, aos Protestantes, assim como aos Judeus e mesmo aos Muçulmanos, Budistas ou Hindus, com um espírito de paz e tolerância ecuménica ou internacional.
Um adro das Nações de cerca de 2 hectares, acolherá os arranjos exteriores ligados à história do templo de Jerusalém. Ele poderá excepcionalmente acolher cerimónias religiosas importantes, 40 000 pessoas.                                                

Um Campanário do Pai dos povos será situado nas proximidades. Ele acolherá 153 sinos, constituído por 9 sinos e 2 carrilhões de 72 sinos cada. Eles dar-nos-ão melodias e rezas de todos os países, umas mais grossas para a China , Índia até à mais pequena a 154ª para o Vaticano. Nós trabalhamos com especialistas de arte campónia e de todas as músicas mundiais para integrar o shofar, os tons, os semitons e os quartos de tons árabes e indianos ou chineses, khmers, cendro, peloq, balinês. Um lugar de ofertas de flores será depositado ao fundo do Campanário em estilo bretão e do Adro das Nações.

A Capela de S. José foi escolhido por Jesus para 41 aparições de Jesus e 4 de S. Miguel, apenas uma de Jesus e uma de S. Miguel na igreja e algumas outras no exterior. Ele colocou a Madeleine um círio, lá onde ele acabara de a deixar e pediu "a todos aqueles que venham e esta capela vos imite" 17ª Aparição de 31 de Maio de 1974. Aí, sem dúvida se dará lugar a adoração perpétua desejada pelo Padre Durand no último século, desejo tomado pelos peregrinos.

Quanto custará tal projecto e quem o pagará?
O custo total dos estudos de construtibilidade realizados no dia 1 de Janeiro de 99, ascendem a 2 721.735 FF. Este foi da inteira responsabilidade salvo 4 pessoas " dos feridos pela vida ", curados ou não, e independentemente das associações de peregrinos de Dozulé.
As quantias entregues pelos peregrinos, ou seja 100 068.10 FF, permanecem na íntegra, latentes no Crédito Agrícola de Dozulé. O investimento, estimado em vários milhares de francos por ano, não pode ser financiado senão através de um apelo internacional à generosidade pública.
O orçamento de funcionamento, estimado em 300 milhões de francos por ano, será na sua maior parte, coberto pelas receitas ligadas à frequentação do local com uma margem suficiente para manter o local em bom estado e reembolsar os empréstimos.

Que impacto terá o projecto na região de Dozulé?

                               
Actualmente, mais de 15 000 peregrinos encontram-se todos os anos nos Outeiros de Dozulé futuro local da Cruz Gloriosa.
Um estudo turístico aprofundado revela que o turismo religioso no mundo está em forte crescimento. Quando o projecto estiver construído, Dozulé atrairá entre 2,5 e 5 milhões de turistas e peregrinos por ano. Tal facto favorecerá a afluência aos outros Santuários, e particularmente a Lisieux que recebe 1,5 milhão de visitantes por ano, e ao Mont Saint Michel que recebe 7 milhões. Os estrangeiros que virão a Dozulé farão também outras peregrinações e visitas.
As infra-estruturas existentes no local, auto-estradas, hotéis, campings..., permitirão acolher uma importante parte de pessoas, enquanto que os espaços disponíveis no departamento de Dozulé e arredores permitirão construir as 15000 camas suplementares julgadas necessárias. Daí resultará um número de assuntos consequente permitirão recriar 8000 empregos durante a construção e depois manter todos os anos, os 5000 empregos perdidos durante os últimos 20 anos no país de Auge.

Esta terra é-nos recordada por Jesus, no dia 31 de Dezembro de 1975 aquando a sua 42ª mensagem. Ela pertencia e deve pertencer à Igreja. " Irei dizer ao Magistrado desta cidade... que Deus encarrega-o de entregar à Igreja a terra da qual ela deverá ser a proprietária ".
E no dia 7 de Julho de 1978, Jesus precisa: " Quereis-vós ter a gentileza de dizer o seguinte...: Atenção... é sobre esta montanha benzida e sagrada, local por Ele escolhido, que irá renovar-se qualquer coisa que seja. Será aqui que vereis a Cidade Santa, Jerusalém Celestial. E eis que aparecerá a morada de Deus entre vós. Mas então baterão no peito, aqueles que lutam e que recusam escutar as palavras que esta humilde serva pronunciou".
O Sr. Padre Durand, no século passado, fez reconstruir a igreja Notre Dame para a sua paróquia. E ele começara as pesquisas históricas sobre Dozulé, que surgem segundo os arquivos da diocese de "Dorsum Ustum, a montanha em chamas, a montanha que queima, a montanha queimada. Mesmo em bom latim, a palavra dorsum prende-se frequentemente a montanha: as montanhas são as alturas, as costas e como os ombros da terra". "Do antigo Plessis-Esmangard, não restava nada senão cinzas, a montanha queimada,Dorsum ustum, Doz-uré, Dozulé. O Plessis aí perdeu mesmo o seu nome. Mas das suas cinzas, nasceu um dia Dozulé, que assim foi baptizado com o seu novo nome num verdadeiro baptismo de chamas !".
O Plessis é um recinto. O Closet é o nome, sob Napoleão I, da terra plana por trás da Hautte Butte, em volta da quinta feudal chamada " o castelo ". Ermangard(e) é o nome da mulher de Carlos Magno (770), da esposa de Luís o Bondoso (+818) e da de Luís II (879), e por fim da Abadessa de Chiemsée (+886). É a Santa Irma festejada no dia 17 de Julho.
Angard ou Hangard é também um sítio fechado. É o " Hortus conclusus " das ladainhas de Maria, o jardim bem fechado de Salomão no Cântico dos Cânticos -4, 12. E o jardim secreto do Amor de Deus para com o seu Povo, Bem- Amada.
Neste caso, seria retirar um erm(ita) chamado Angard, ou o ermangard, o ermita do recinto. Angard foi traduzido In gaud(-ium), o Em-alegria ou o Alegrado, tornado Angot, St Angared discipulo de St Salvius ou Salve, bispo de Amiens. Ele era órfão. E festejado no dia 29 de Outubro.
Esta terra foi concedida por uma carta de Robert de Monfort em 1070-79, e a igreja do Plessis Esmangard e a cerca do Padre Gaufrid aos cânones Agostinho de S. Martins - Sta. Barbe-en-Auge. Este priorado, fundado por

Odon Stigand (Mézidon = Mesa de Odon), é entregue à guarda do Duque Guillaume durante a 1ª Cruzada.
Em 1127, Robert de Trancarville, neto de Odon, entrega-o aos regulares (religiosos romanos) de S. Augustin.
1128: O 1º padre é Guillaume, ex-tesoureiro do rei de Inglaterra, Henri II.
1153-83: O 2º padre é Daniel, o qual recebe a terra de Dozulé, o que confirma o bispo Arnulf de Lisieux (carta de Henri II 1185-89).
1131: O Papa Innocent II confirma as franquias, as liberdades e os privilégios (romanos) do priorado.
1196: O Papa Celestino III isenta as religiões do priorado de Lisieux e do Arcediago. Os papéis do xadrez da Normandia fala então (1198) de Cu-uslé. Costas queimadas.
1246: Uma escritura de S. Luís confirma o carácter sagrado, consagrado à Igreja, desta terra, após o seu pai Luís VIII, que confirmou a doação de Henri II e Richard Coração de Leão, depois de Philippe-Auguste ; cf. Vidimus de 1388 ; copia de 1673 em Caen.
1247: S. Luís menciona Dorso usto = a Dozulé, numa doação "à Santa Virgem Maria de Royal-Pré" sobre Cricqueville-en-Auge.
1391: O Padre que administra Dozulé desde Sta. Barbe-en-Auge, perto de Mézidon, recebe o bastão pastoral e depois em 1410, o anel episcopal.
1642: Dozulé e Sta. Barbe-en-Auge dependem do Bispo Padre de Sta. Geneviève, no Mont de Paris o qual, " papal e apostólica ", desde o dia 13 de Maio de 1108, é isento do bispo de Paris.
1670: No dia 14 de Dezembro, o prior Gilles Coeurdoux de Dozulé vende o seu título de Senhor contra os Pray du Val a Messire Vipart Maugier de Silly.
1702-90: Sucedem-se os nomes de todos os priores párocos Louis Hatton, Joseph de Montaut de Brassac, François Chaillou, Marin Amiel, Pierre Desaulnès, Jean-Baptiste Le Christ, Jean-Baptiste Olivier.
1790-91: Venda das terras da Igreja sob o Prior pároco " republicano Pierre Bobet. Estas estão divididas em duas partes: 1) em volta da igreja Notre Dame e do presbitério, perto do actual cemitério, 2) seis grandes peças:"Les Buttes", "Les Prés du Val", "La Folie = Futaie", "Le Labour", "La Pièce", "Le Closet", o todo encerrado com um bosque talhado "Mont Ecanu" = Monte de Carvalhos. A igreja e o priorado estavam dedicados a S.Jean-Baptiste e a Notre Dame.